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Projeto brasileiro que emprega deficientes intelectuais é reconhecido pela ONU, em Nova York

Publicado em 29 de nov de 2018 às 16:30

No ano em que o Viveiro de Mudas do Grupo Ecorodovias completa 10 anos de atividades, uma grande conquista marca a trajetória do programa, cujo o objetivo vai muito além do cultivo de mudas para compensação ambiental. Ele será reconhecido, mundialmente, durante a segunda edição do prêmio “Boas práticas de empregabilidade para trabalhadores com deficiência”, promovido pela Missão Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU). O evento será realizado durante a celebração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência — 3 de dezembro —, em Nova York.
 
Criado em 2008 para facilitar a compensação ambiental de áreas afetadas por obras realizadas no Sistema Anchieta-Imigrantes, o projeto sempre teve como um de seus principais pilares a inclusão de pessoas com deficiência intelectual, público com maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho. Para ajudá-los a superar os desafios, a empresa adotou a metodologia do emprego apoiado, ou seja, contratou pessoas sem qualquer tipo de experiência em produção de mudas e ofereceu capacitação para a realização das atividades. A empresa contou ainda com a parceria da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) para indicação dos profissionais.
 
O trabalho, na sede da Ecovias, proporcionou grandes mudanças na vida dos profissionais. Um exemplo é o casamento entre dois dos auxiliares de viveiristas mais antigos do projeto programa, Alexandre e Cristina de Carvalho, que estão casados há seis anos. Além de uma autonomia que nunca tinham vivenciado, eles conquistaram uma série de sonhos comuns à maioria das famílias, como a aquisição da casa própria. Outro exemplo é o da auxiliar de viveirista Katia Cocco, que conseguiu o seu primeiro emprego aos 50 anos de idade.
 
De acordo com o assessor de Sustentabilidade da EcoRodovias, Artaet Martins, todos ganharam com as contrações. “Para o Grupo Ecorodovias, reforçamos a importância do respeito à diversidade e do trabalho em equipe, já os colaboradores do viveiro puderam provar que não há limites para realização profissional”. 

A premiação

O prêmio global “Boas Práticas de Empregabilidade para Trabalhadores com Deficiência” é realizado pela Missão Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) e com o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) do Estado de São Paulo. São selecionadas empresas que disseminam boas práticas no mercado de trabalho, como a promoção de direitos da pessoa com deficiência e a igualdade de oportunidade.

A primeira edição ocorreu em dezembro de 2016 e assim como neste ano, 26 empresas de todo o mundo participaram do evento, sendo 16 empresas brasileiras e 10 estrangeiras. Em 2018, o Grupo Ecorodovias está entre as 12 empresas brasileiras reconhecidas pelo prêmio. As outras 14 companhias são de países como Chile, Colômbia, Costa Rica, Indonésia, Espanha, Alemanha, Paquistão e Arábia Saudita. 
 
Viveiro de Mudas
 

O ambiente é muito mais do que um simples local para a produção de mudas para replantio, pois foi pensado de forma sustentável do começo ao fim e em cada detalhe.

Inaugurado em outubro de 2008, sua estrutura é feita de bambu, possui telhas produzidas com caixas de pasta de dente e um sistema de captação de água da chuva e uma estufa e um sombrite — telas de sombreamento para proteger as plantas contra o sol.

Para o local ser acessível a todos os públicos, ele possui banheiros adaptados e rampa de acesso à área de manuseio de mudas.